22 de janeiro de 2008

O erro de mim

De que prodígio funesto
És feito assim
Por te adorar tanto
Ó erro de mim?

Por que plano imenso
Perscrutas o jardim
Deixando que as ervas daninhas
Me infestem ruins ?

Respondes calado
Como os céus que vi
Abrirem-se-te alados
No dia em que parti

Escutas suave
Espiando a dor
Que é teres outro eu
E eu, outro amor

Mas explica como? Vá!
Pudera ser assim ?
A verdade no peito
Tão falsa e vil

Não sou eu liberdade?
O sonho gentio?
Explica como,
Vá!

De que prodígio funesto
És feito assim
Por te adorar tanto,
Ó erro de mim.

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Pois tudo o que é ilusório
Como as vestes que a alma não tem
Não fica, é futuro impróprio
Mero instante que à forma devém
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